O óleo diesel é um produto inflamável derivado do petróleo (assim como o querosene, óleo lubrificante e gasolina). Portanto, como o nome sugere, ele é um combustível oleoso complexo obtido por meio da destilação fracionada do petróleo. Em outras palavras, ele é desenvolvido a partir do refino do petróleo bruto.
O diesel está envolvido em toda a cadeia produtiva e o encarecimento do frete propiciou um repasse de 10% no preço das frutas, verduras e legumes.
Além disso, a alta do diesel também influencia o início da cadeia produtiva, já que é o combustível que abastece tratores e máquinas agrícolas.
A alta de preços tem como fatores o contínuo aumento da demanda por alimentos, mudanças climáticas, elevação da cotação do petróleo, além da mercantilização dos alimentos, que tornou produtos como a soja, o milho e o trigo ativos negociados nas bolsas de mercadorias e atrativos para o capital financeiro.
Divulgado nesta terça-feira (17), o 5º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostra uma continuidade da alta nos preços da batata, cebola e tomate, em abril.
A pesquisa da Conab analisa as hortaliças e frutas com maior representatividade nas Ceasas e com maior peso na inflação, medindo os valores das centrais de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba, Goiânia, Brasília, Recife, Fortaleza e Rio Branco.
Como não podemos deixar de comer o jeito é pesquisar e fazer substituição.
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