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Existe relação entre alimentação e doenças cardiovasculares?



Autora: Rhaysa Vido - graduanda em nutrição pelo Centro Universitário Unigran Capital.


As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) representam, uma fatia abundante da sociedade atual. Fato que nos faz atentar ao modo de vida que estamos vivendo( alimentação, atividade física, trabalho, sono, lazer). As doenças cardiovasculares, por serem em sua maioria crônicas, são de alto custo social e prevenção mais difícil. A obesidade e a inatividade física foram positivamente associados com o risco de desenvolver as doenças crônicas vasculares (DCV), constituindo-se os fatores de risco mais significativos.  


Os hábitos alimentares apresentam-se como marcadores de risco para doenças cardiovasculares, na medida em que o consumo elevado de colesterol, lipídios e ácidos graxos saturados somados ao baixo consumo de fibras, participam na etiologia das dislipidemias, obesidade, diabetes e hipertensão.


Nota-se que os alimentos ultraprocessados estão no topo, quando se fala em uma alimentação pobre em nutrientes e rica em ácidos graxos, gorduras insaturadas. Já que estes alimentos são ricos em açúcares e gorduras e pobres nutricionalmente.


A correlação de uma alimentação restrita de nutrientes e DCV, diabetes, hipertensão e até o risco de morte súbita é motivo de muita preocupação social e altos custos para a saúde pública.


A boa notícia é que ao adotar bons hábitos alimentares, estilo de vida mais ativo e controle do peso corporal, os riscos das DCV diminuem drasticamente, concomitantemente as suas doenças vinculadas.


Os componentes nutricionais com maior influência no perfil lipídico de indivíduos saudáveis são: a ingestão de gordura total, a composição de ácidos graxos da dieta, o colesterol, a fonte de proteínas animal/vegetal, fibras e compostos fitoquímicos. A intervenção nutricional vem como prevenção, quando se dá início ao processo logo que os marcadores demonstram pequenas alterações seja nos exames de rotina, seja em exames de acompanhamento de alguma patologia associada às DCV.

 

Referências:

ALEGRE, Laura. Má alimentação potencializadesenvolvimento de doenças crônicas. Jornal da USP, 1 edição, 12/06/2019. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/ma-alimentacao-potencializa-desenvolvimento-de-doencas-cronicas/

CASTRO, Luiza; FRANCESCHINILL, Sylvia et. al. Nutrição e doenças cardiovasculares: os marcadores de risco em adultos. Revista de nutrição. Setembro 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rn/a/bfV4ZbDLT5ps7dskhvYzLwj/

 

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