Autora: Izadora Ramos Guedes - graduanda em nutrição pelo Centro Universitário Unigran Capital
A falta de vitamina A é considerada uma das principais deficiências nutricionais, sendo a principal causa de cegueira evitável, portanto, a suplementação de vitamina A se torna uma estratégia eficaz para prover vitamina em indivíduos com riscos para a deficiência.
O Ministério da Saúde, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde, desenvolve, desde 2005, o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A em áreas consideradas de risco.
O que é a Vitamina A? – É um micronutriente encontrado em fontes alimentares de origem animal e vegetais, como fígado, gema do ovo, leite materno, laranja, cenoura, brócolis, couve, entre outros.
O que é a deficiência de vitamina A? – Sendo um micronutriente que não é produzido pelo organismo, a fonte principal vem da alimentação. Caso a ingestão de alimentos ricos nessa vitamina esteja reduzida, a deficiência pode ocorrer, e pode se manifestar de forma clínica e subclínica:
• Clínica: é caracterizada por problemas no sistema visual, como a xeroftalmia (olho seco), mancha de Bitot e ulceração na córnea, promovendo a cegueira noturna, e até mesmo uma perda da visão parcial ou total.
• Subclínica: com as reservas de vitamina A baixas, os agravos a saúde são marcantes na fase subclínica, como diarreias e problemas no sistema respiratório. Nesta fase, é possível a suplementação para evitar que avance para a fase clínica.
Quem precisa da vitamina A? – Crianças à partir do 6° mês, em que começam a receber novos alimentos além do leite materno, e também mulheres puérperas e lactantes.
Quem pode suplementar? – o programa atende à crianças de 6 a 59 meses de idade, e à mulheres puérperas.
Qual é a quantidade de doses? – Para crianças de 6 a 11 meses de idade, é tomada uma única dose de 100.000 UI, para crianças de 12 a 59 meses de idade, são doses únicas de 6 em 6 meses de 200.000 UI. Para as mulheres puérperas, é apenas uma dose de 200.000 UI antes da alta hospitalar.
A deficiência de vitamina A é um risco real para as crianças e para as mulheres, portanto é necessário que o programa seja conhecido por toda a população para que as suplementações sejam realizadas, assim, combatendo a deficiência e melhorando a qualidade de vida da população.
Para mais informações, se dirija a UBS da sua região.
Referência:
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Condutas Gerais do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A. Brasília, 2013.
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